A reta final da eleição presidencial dos Estados Unidos, que está com as votações previstas para o início de novembro, encontra-se em um cenário bastante disputado entre a vice-presidente Kamala Harris, a candidata democrata, e o ex-presidente Donald Trump, representante republicano. As pesquisas atuais mostram uma competição acirrada, com Harris liderandol por uma pequena margem de vantagem— cerca de 1 a 2 pontos percentuais à frente de Trump, dependendo da pesquisa. Esse equilíbrio indica que a vitória pode depender dos resultados em estados chave, como Pensilvânia, Geórgia e Michigan, onde a disputa é ainda mais acirrada e varia de acordo com os últimos eventos e campanhas intensivas dos candidatos.
A candidatura de Trump teve apoio robusto entre republicanos tradicionais e reuniões da classe trabalhadora, enquanto Harris concentrou o apoio a minorias étnicas e jovens eleitores, além de setores progressistas do partido democrata. A presença de candidatos independentes, como Robert F. Kennedy Jr., que optaram por uma campanha independente, adiciona um fator de imprevisibilidade à eleição, já que ele pode atrair votos que seriam destinados a qualquer um dos candidatos principais, potencialmente influenciando os resultados finais em estados com alta concorrência.
Em relação a economia brasileira, os resultados das eleições americanas de 2024 podem ter impacto significativo, visto que os Estados Unidos são um dos principais parceiros comerciais do Brasil. Uma vitória de Harris sugere a continuidade das políticas climáticas e de comércio que incentivam um maior controle sobre importações e sobre práticas ambientais, o que pode influenciar o agronegócio brasileiro, principalmente as exportações de carne e soja. Já um possível retorno de Trump à presidência abriria espaço para uma política mais flexível em relação ao comércio bilateral, mas também traria incertezas quanto ao controle de taxas de importação e regulamentações ambientais, já que ele é conhecido por sua postura protecionista.
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